Índice
- O Que É Degeneração Macular?
- Formas da Degeneração Macular: Seca e Úmida
- Drusas: Os Sinais Iniciais da Doença
- Fatores de Risco Associados à Degeneração Macular
- Sintomas Mais Comuns da Degeneração Macular
- Exames Indispensáveis Para Diagnóstico e Acompanhamento
- Tratamentos Eficazes Para a Degeneração Macular
- A Degeneração Macular Tem Cura?
- Cirurgia de Catarata em Pacientes com Degeneração Macular
- O Comprometimento Visual É Total?
- Acompanhamento com o Dr. Aron Guimarães
- Cuide da Sua Visão com Excelência Médica
- FAQ – Perguntas Frequentes sobre Degeneração Macular
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma das principais causas de perda visual irreversível em pessoas acima de 60 anos. Entenda o que causa a doença, como ela se manifesta e quais os recursos disponíveis para preservar a visão central.
O Essencial Sobre a Degeneração Macular
- Por que isso é importante? Porque a DMRI é progressiva e pode afetar a visão central permanentemente se não for acompanhada de forma adequada.
- Quais são os sintomas iniciais? Visão central embaçada, linhas onduladas ou manchas escuras no centro da visão.
- A degeneração macular causa cegueira total? Não. A perda visual é central; a visão periférica, em geral, é preservada.
- Quais exames são fundamentais para o diagnóstico? OCT (Tomografia de Coerência Óptica), retinografia e angiografia são os principais.
- Existe cura? Ainda não, mas o controle é possível com acompanhamento oftalmológico e tratamento adequado.
O Que É Degeneração Macular?
A DMRI é uma doença degenerativa da mácula, a parte central da retina responsável pela visão de detalhes e cores.
Com o envelhecimento, especialmente após os 60 anos, essa área pode sofrer alterações que levam à perda progressiva da visão central.
Essa condição não leva à cegueira total, pois a visão periférica geralmente é preservada, mas compromete severamente a qualidade de vida.

Formas da Degeneração Macular: Seca e Úmida
1 – DMRI Seca
Corresponde a cerca de 85-90% dos casos e evolui de forma lenta. Está associada ao acúmulo de drusas, depósitos amarelados que se formam entre o epitélio pigmentado da retina e a membrana de Bruch. As drusas podem ser classificadas como:
- Duras: pequenas e bem delimitadas, geralmente de menor risco.
- Moles: maiores, de bordas mal definidas e maior risco de progressão.
Com o tempo, a forma seca pode levar à atrofia geográfica, uma perda significativa de células da mácula, provocando a redução acentuada da visão central.

2 – DMRI Úmida
Menos frequente (10-15% dos casos), porém mais agressiva. É caracterizada pelo crescimento anômalo de vasos sanguíneos sob a retina, conhecido como neovascularização de coróide. Esses vasos são frágeis e podem extravasar sangue e fluido, gerando inchaço e cicatrizes que comprometem rapidamente a função visual.
Essa forma exige diagnóstico precoce e tratamento imediato para evitar sequelas visuais irreversíveis.
Drusas: Os Sinais Iniciais da Doença
As drusas são depósitos que aparecem na mácula e representam o primeiro sinal clínico da DMRI. São compostas por lipídeos e colesterol. Sua identificação precoce é fundamental para iniciar o acompanhamento preventivo.
- Drusas duras: pequenas, bem delimitadas, menor risco.
- Drusas moles: maiores, de bordas imprecisas, maior risco de progressão para a forma úmida.
Fatores de Risco Associados à Degeneração Macular
Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver DMRI, sendo os principais:
- Idade avançada: acima de 60 anos.
- Histórico familiar (genética).
- Tabagismo: aumenta em até 4x o risco.
- Colesterol alto: as drusas contêm colesterol.
- Raça branca: maior prevalência.
- Exposição solar excessiva sem proteção ocular.
- Dieta pobre em antioxidantes.
Sintomas Mais Comuns da Degeneração Macular
A DMRI pode ser silenciosa nos estágios iniciais. Com a progressão, surgem sinais como:
- Visão central embaçada ou distorcida.
- Linhas retas que parecem onduladas (metamorfopsia).
- Dificuldade para ler ou reconhecer rostos.
- Manchas escuras no centro do campo visual.
- Necessidade de luz mais intensa para leitura.
Nos estágios avançados, principalmente na forma úmida, a perda de visão central pode ser súbita e grave.
Exames Indispensáveis Para Diagnóstico e Acompanhamento
Tomografia de Coerência Óptica (OCT) – Exame não invasivo que permite a visualização em alta resolução das camadas da retina, ideal para detectar drusas e líquido sub-retiniano.
Mapeamento de Retina – Exame clínico detalhado do fundo do olho para observar alterações maculares.
Retinografia – Registra imagens do fundo de olho, documentando a presença de drusas, sangue ou exsudatos.
Angiografia com Fluoresceína – Injetado contraste na veia para visualizar a circulação da retina e identificar neovascularizações.
Angiografia por OCT (OCT-A) – Inovação recente que dispensa contraste venoso e detecta vasos anômalos com segurança, inclusive em casos assintomáticos.
Tratamentos Eficazes Para a Degeneração Macular
1. Controle de Fatores de Risco
Intervenções em hábitos de vida são fundamentais:
- Parar de fumar imediatamente.
- Reduzir o colesterol LDL com dieta e, se necessário, estatinas.
- Aumentar o consumo de antioxidantes naturais (espinafre, couve, ovos).
- Suplementação com luteína (10 mg) e zeaxantina (2 mg) diários.
- Manter peso saudável e pressão arterial controlada.
Essas medidas são especialmente eficazes na forma seca, retardando sua progressão.
2. Suplementação Antioxidante
Estudos como o AREDS (Age-Related Eye Disease Study) comprovaram que suplementos com vitaminas C, E, zinco, cobre e antioxidantes retardam a progressão da DMRI em estágios intermediários e avançados.
3. Injeções Intraoculares de Anti-VEGF
O tratamento padrão para a forma úmida são os antiangiogênicos, que bloqueiam o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF):
- Medicamentos como: ranibizumabe, aflibercepte e bevacizumabe.
- Administração: injeções intraoculares mensais, geralmente indolores.
- Eficácia: estabilizam ou até melhoram a visão em muitos pacientes.
- Duração: inicialmente 3 aplicações mensais, seguidas de reavaliações periódicas.
Alguns pacientes conseguem espaçar as aplicações após estabilização; outros precisam de tratamento contínuo.
4. Reabilitação Visual
Quando há perda visual significativa, recursos como:
- Lupas ópticas.
- Telescópios eletrônicos.
- Software de ampliação de leitura.
Essas tecnologias podem ajudar na independência funcional dos pacientes com visão subnormal.
A Degeneração Macular Tem Cura?
Ainda não há cura definitiva para a DMRI, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar a progressão e preservar a visão por muitos anos. A forma seca tende a evoluir lentamente, enquanto a forma úmida exige atenção imediata.
O acompanhamento regular com oftalmologista especializado, como o Dr. Aron, é essencial para manter a saúde ocular.
Cirurgia de Catarata em Pacientes com Degeneração Macular
É possível realizar cirurgia de catarata em pacientes com DMRI, mas o resultado dependerá do grau de comprometimento da mácula.
A cirurgia melhora a entrada de luz no olho, mas não corrige os danos da retina. Em pacientes com a forma úmida, é preciso cautela, pois a inflamação pode agravar o quadro, embora os estudos sobre isso ainda sejam inconclusivos.
O Comprometimento Visual É Total?
Não. A degeneração macular compromete apenas a visão central, mantendo preservada a visão periférica. O que prejudica a vida do paciente é a perda da nitidez na leitura, no reconhecimento de rostos e na percepção de detalhes.

Acompanhamento com o Dr. Aron Guimarães
Com sólida formação em oftalmologia e especialização em cirurgia ocular, o Dr. Aron (CRM: 129158) atende presencialmente em sua moderna clínica em Campinas e também realiza consultas online em todo o Brasil.
Sua atuação é marcada por empatia, precisão diagnóstica e uso de tecnologias avançadas no cuidado com a retina. Seja na forma seca ou úmida da DMRI, o acompanhamento regular com um especialista é essencial para manter sua independência visual.
Cuide da Sua Visão com Excelência Médica
A degeneração macular, apesar de complexa, pode ser gerenciada com sucesso quando diagnosticada precocemente e tratada com os recursos adequados.
O Dr. Aron está pronto para lhe ajudar com conhecimento, atenção individualizada e os mais modernos recursos diagnósticos e terapêuticos da oftalmologia.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Degeneração Macular
A degeneração macular tem cura?
Não, mas pode ser controlada com tratamento precoce e acompanhamento especializado.
Qual o sintoma mais comum da degeneração macular?
Visão central embaçada ou distorcida, dificultando a leitura e reconhecimento de rostos.
Drusas são perigosas?
Sim, especialmente as drusas moles, pois aumentam o risco de progressão para DMRI úmida.
Quem deve fazer o exame de OCT?
Pessoas com mais de 50 anos, histórico familiar ou sintomas visuais devem realizar.
As injeções intraoculares doem?
São bem toleradas, com anestesia local. A maioria dos pacientes não sente dor.
É possível parar o tratamento com injeções?
Alguns casos estabilizam, mas muitos precisam de acompanhamento contínuo.
A degeneração macular leva à cegueira total?
Não, pois a visão periférica é geralmente preservada.
Quem tem DMRI pode operar catarata?
Sim, mas os resultados variam conforme o estágio da doença macular.
Colesterol alto interfere na degeneração macular?
Sim, níveis elevados estão associados ao acúmulo de drusas e progressão da doença.
Como prevenir a degeneração macular?
Com alimentação rica em antioxidantes, controle de colesterol e cessação do tabagismo.
DMRI atinge apenas idosos?
Predomina após os 60 anos, mas pode surgir antes em casos específicos.
DMRI seca pode virar úmida?
Sim, especialmente em presença de drusas moles. Monitoramento é essencial.
Existe tratamento para a forma seca?
Ainda não há cura, mas suplementos e estilo de vida saudável ajudam a retardar a progressão.
Quantas injeções são necessárias por ano?
Em média 7 por ano, mas depende da resposta de cada paciente.
DMRI tem relação com a luz azul?
Sim, por isso recomenda-se uso de lentes com filtro de luz azul.
A degeneração macular é hereditária?
Sim, histórico familiar aumenta significativamente o risco.
O que é angiografia por OCT?
Exame moderno sem contraste que avalia vasos da retina com alta precisão.
É perigoso fazer angiografia com contraste?
Pode causar reações alérgicas, por isso o OCT-A é uma alternativa mais segura.
Visão dupla está associada à DMRI?
Não diretamente. Esse sintoma requer investigação adicional.
DMRI causa dor?
Geralmente, não. A perda visual é indolor.
Suplementos vitamínicos realmente funcionam?
Estudos mostram que antioxidantes retardam a progressão da DMRI.
Lentes especiais ajudam quem tem DMRI?
Sim, auxiliam na visão de perto e na leitura, principalmente nas fases avançadas.
Vegetais ajudam na proteção da mácula?
Sim, especialmente os de folhas verdes ricos em luteína e zeaxantina.
Quem tem DMRI pode dirigir?
Depende da acuidade visual. Deve ser avaliado individualmente pelo oftalmologista.
Como é feita a retinografia?
Com captura de imagens do fundo do olho, documentando alterações visuais.
A degeneração macular piora rápido?
Na forma úmida sim, na seca é geralmente progressiva e lenta.
O que é visão subnormal?
É a redução da visão que não melhora com óculos comuns, exigindo recursos especiais.
Revisado por:
Dr. Aron Barbosa Caixeta Guimarães –
Médico Oftalmologista
CRM-SP: 129158
Fontes Científicas: