Degeneração macular causa perda de visão e pode levar à cegueira

Degeneração Macular

Com o passar dos anos, enxergar com clareza pode deixar de ser algo automático. A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma das causas mais comuns dessa perda de definição visual, afetando especialmente pessoas acima dos 60 anos. Embora não tenha cura, o acompanhamento adequado pode evitar complicações severas.

Resumo sobre a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), abordando causas, tipos, impactos e tratamentos com o Dr. Aron, oftalmologista especializado em retina em Campinas.

5 Fatos Essenciais Sobre DMRI
1 – Por que a DMRI é importante?

A DMRI pode evoluir silenciosamente, causando perda significativa da visão central, impactando a autonomia e qualidade de vida.

2 – Quais são os tipos de DMRI?

A DMRI seca é mais comum e progride lentamente; a úmida, menos frequente, é agressiva e pode levar à perda visual rápida.

3 – A DMRI causa cegueira total?

Não. A visão periférica é preservada, mas a perda da visão central pode ser incapacitante.

4 – O que fazer ao notar sintomas de DMRI?

Consulte um oftalmologista especializado em retina imediatamente. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz.

5 – Como o Dr. Aron pode ajudar?

O Dr. Aron, oftalmologista com expertise em retina, oferece atendimento especializado em Campinas e telemedicina em todo o Brasil. .

Degeneração Macular Relacionada à Idade: Visão Geral

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma enfermidade degenerativa que compromete a mácula, estrutura localizada no centro da retina, responsável pela percepção de detalhes e cores.

A condição está entre as principais causas de baixa visão em idosos, com impacto direto na capacidade de realizar atividades cotidianas.

A DMRI não causa cegueira total, pois a visão periférica geralmente permanece intacta. No entanto, a perda da visão central pode ser severa, comprometendo leitura, direção e outras tarefas que exigem foco.

Quais são os tipos de Degeneração Macular?

1. DMRI Seca (não exsudativa)

  • Representa cerca de 85% a 90% dos casos.
  • Evolui de forma lenta e progressiva.
  • É caracterizada pela presença de drusas, depósitos amarelados de gordura e resíduos celulares abaixo da retina.
  • Pode levar à atrofia geográfica, uma perda mais extensa de tecido da retina, com impacto significativo na visão.

Sintomas comuns:

  • Leve embaçamento da visão central.
  • Necessidade de luz mais intensa para ler.
  • Dificuldade para adaptar-se a mudanças de iluminação.

2. DMRI Úmida (exsudativa)

  • Responsável por 10% a 15% dos casos, mas por até 90% das perdas visuais graves associadas à DMRI.
  • Envolve o crescimento anormal de vasos sanguíneos sob a retina, chamados de neovasos coroideanos.
  • Esses vasos são frágeis e tendem a vazar fluido e sangue, danificando as células fotorreceptoras.

Sintomas comuns:

  • Visão central distorcida.
  • Aparição súbita de uma mancha escura no centro da visão.
  • Linhas retas que parecem curvas (metamorfopsia).

Fatores de Risco da Degeneração Macular

A DMRI tem origem multifatorial. Os principais fatores de risco incluem:

  • Idade: O risco aumenta consideravelmente após os 60 anos.
  • Hereditariedade: Histórico familiar da doença eleva as chances.
  • Tabagismo: Fator isolado mais fortemente relacionado à progressão da DMRI.
  • Colesterol elevado e doenças cardiovasculares.
  • Exposição à luz solar sem proteção adequada.
  • Dieta pobre em antioxidantes.
  • Hipertensão arterial.

A Importância dos Exames no Diagnóstico

A identificação precoce da DMRI é essencial para definir a forma da doença (seca ou úmida), monitorar sua progressão e iniciar o tratamento adequado. Para isso, exames oftalmológicos específicos são indispensáveis.

A seguir, veja uma tabela com os principais procedimentos utilizados no diagnóstico da degeneração macular, suas finalidades e características:

Exame Finalidade Destaques Técnicos
OCT (Tomografia de Coerência Óptica) Avaliar em detalhes as camadas da retina e detectar fluido, drusas e alterações da mácula. Exame não invasivo, de alta resolução, considerado o padrão ouro no acompanhamento da DMRI.
Retinografia Colorida Documentar alterações como drusas, hemorragias e atrofias. Produz imagens em alta definição do fundo do olho, útil para comparações evolutivas.
Angiografia com Fluoresceína Identificar neovascularizações e vazamentos vasculares típicos da forma úmida. Requer injeção de contraste na veia; pode causar efeitos adversos como náusea ou reações alérgicas.
Angiografia por OCT (OCT-A) Visualizar vasos anômalos sem necessidade de contraste intravenoso. Técnica moderna, segura e precisa, ideal para detectar a forma úmida mesmo em pacientes assintomáticos.
Mapeamento de Retina Avaliação clínica ampla do fundo do olho, com foco na mácula. Realizado pelo oftalmologista com lentes especiais e dilatação pupilar.
Exame de Acuidade Visual Medir a nitidez da visão central. Auxilia na triagem e no acompanhamento da perda funcional da visão.

Degeneração Macular Pode Levar à Cegueira?

Embora não leve à cegueira total, a DMRI pode causar baixa visão severa. A perda da visão central afeta diretamente tarefas como:

  • Leitura.
  • Reconhecimento facial.
  • Uso de telas digitais.
  • Direção veicular.

Pacientes com DMRI podem manter alguma funcionalidade visual graças à preservação da visão periférica. No entanto, o grau de limitação depende do tipo da doença e do momento do diagnóstico.

Tratamentos: O Que Está Disponível Atualmente?

Para DMRI Seca:

  • Ainda não há um tratamento curativo.
  • Mudanças no estilo de vida e suplementação antioxidante são indicadas:
    • Luteína (10 mg/dia) e Zeaxantina (2 mg/dia).
    • Vitaminas antioxidantes: C, E, Zinco, Cobre.
    • Dieta rica em vegetais verdes escuros, como espinafre e couve.
    • Controle do colesterol e da pressão arterial.
    • Evitar o tabagismo e exposição solar sem proteção.

Para DMRI Úmida:

  • Injeções intraoculares de antiangiogênicos (anti-VEGF):
    • Medicamentos como aflibercepte e ranibizumabe.
    • Inibem o crescimento de vasos anômalos e reduzem vazamentos.
    • As aplicações são mensais no início e, depois, podem ser espaçadas conforme a resposta.
Injeções intraoculares
Imagem Ilustrativa
  • Resultados:
    • Melhora significativa na visão em muitos pacientes.
    • Em outros, estabiliza a progressão da doença.
    • Requer acompanhamento frequente.

Tecnologias de Apoio à Visão

Para pacientes que já apresentam perda significativa de visão, existem dispositivos de reabilitação visual, como:

  • Lupas de aumento.
  • Telescópios eletrônicos.
  • Softwares de leitura.
  • Treinamento de uso da visão periférica com especialistas em visão subnormal.

Essas ferramentas não restauram a visão, mas melhoram a independência funcional.

Atendimento Médico Especializado: A Atuação do Dr. Aron Guimarães

O Dr. Aron Guimarães (CRM 129158) é oftalmologista com ampla experiência clínica e cirúrgica, especializado no cuidado da retina e mácula. Com atuação em Campinas (SP) e consultas online para todo o Brasil, ele oferece um acompanhamento humanizado, técnico e baseado nas melhores evidências científicas disponíveis.

Seu trabalho é pautado por:

  • Diagnóstico precoce com uso de tecnologias como OCT e retinografia.
  • Tratamento de ponta com antiangiogênicos intraoculares.
  • Monitoramento contínuo e personalizado, conforme a evolução da doença.

Se você ou alguém próximo apresenta sinais de perda da visão central ou possui fatores de risco para a degeneração macular, é fundamental contar com a orientação de um especialista.

Para esclarecer dúvidas ou agendar uma consulta, entre em contato pelo WhatsApp e receba orientação especializada no cuidado da sua visão.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Degeneração Macular

O que é degeneração macular?

É uma doença que afeta a mácula da retina, responsável pela visão central e detalhada.

Quais os primeiros sinais da DMRI?

Visão turva, linhas tortas e dificuldade para enxergar detalhes no centro da visão.

DMRI pode causar cegueira total?

Não. A visão periférica geralmente é preservada, mas a perda central pode ser severa.

Qual a diferença entre DMRI seca e úmida?

A seca é mais comum e lenta; a úmida é mais agressiva e pode causar perda rápida da visão.

Drusas são perigosas?

Sim, especialmente as drusas moles, pois aumentam o risco de progressão da DMRI.

Existe cura para a degeneração macular?

Não, mas o controle da doença é possível com acompanhamento adequado.

Quem está em risco de desenvolver DMRI?

Pessoas acima dos 60 anos, fumantes, com histórico familiar e colesterol alto.

Quais exames detectam a DMRI?

OCT, retinografia e angiografias são os principais exames diagnósticos.

Antiangiogênicos funcionam?

Sim, são eficazes no controle da forma úmida da doença e melhoram a visão em muitos casos.

As injeções no olho doem?

São realizadas com anestesia local e, geralmente, bem toleradas.

Suplementos ajudam na DMRI?

Sim, antioxidantes como luteína e zeaxantina ajudam a retardar a progressão da forma seca.

Como prevenir a degeneração macular?

Parar de fumar, manter alimentação saudável e proteger os olhos da luz UV.

Quantas injeções são necessárias por ano?

Varia conforme o caso. Muitos pacientes fazem de 6 a 8 aplicações por ano.

A cirurgia de catarata pode piorar a DMRI?

Em geral, não, mas pacientes com a forma úmida precisam de monitoramento especial.

Visão subnormal é reversível?

Não, mas pode ser compensada com reabilitação visual e auxílios ópticos.

DMRI atinge os dois olhos?

Sim, embora possa começar em apenas um olho, é comum afetar ambos com o tempo.

O que é a mácula?

É a área central da retina que permite enxergar detalhes e reconhecer rostos.

OCT é exame obrigatório?

É o principal exame para diagnóstico e acompanhamento da degeneração macular.

Quem tem DMRI pode dirigir?

Depende do grau de perda visual. Avaliação oftalmológica é indispensável.

A DMRI causa dor?

Não, é uma condição indolor, mas que pode afetar gravemente a visão.

Quais alimentos ajudam a proteger a mácula?

Espinafre, couve, ovos, milho e alimentos ricos em antioxidantes.

DMRI pode ser detectada em check-up ocular?

Sim, com exames específicos e avaliação de fundo de olho.

Existe tratamento para a forma seca?

Não há cura, mas suplementos e hábitos saudáveis ajudam a controlar.

A degeneração macular é genética?

Sim, o histórico familiar é um fator de risco importante.

O que é angiografia por OCT?

Exame moderno que analisa a vascularização da retina sem uso de contraste.

É necessário acompanhamento vitalício?

Sim, a DMRI requer monitoramento contínuo, mesmo em casos estáveis.

Quanto tempo dura o efeito das injeções?

Em média 4 a 8 semanas, variando conforme a resposta do organismo.

Revisado por:

Dr. Aron Barbosa Caixeta GuimarãesMédico Oftalmologista
CRM-SP: 129158

Fontes Científicas:

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