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Novos tratamentos para retinose pigmentar no Brasil

  • Junho 4, 2025
  • Aron Guimarães Dr Aron

Índice

  • Terapia Gênica: Luxturna® e a Revolução no Tratamento da RP
  • Terapias Emergentes: Novas Fronteiras no Tratamento da Retinose Pigmentar
  • Desafios e Perspectivas Futuras
  • FAQ: Perguntas Frequentes sobre Retinose Pigmentar

A retinose pigmentar (RP) é uma condição genética progressiva que pode comprometer severamente a visão ao longo do tempo.

Felizmente, uma nova era de pesquisas clínicas e terapias avançadas está abrindo perspectivas concretas para o tratamento da RP no Brasil e no mundo.

Este artigo apresenta um panorama detalhado sobre as terapias já aprovadas, os tratamentos em fase experimental e as linhas de investigação mais promissoras.

Perguntas Importantes Sobre os Novos Tratamentos para Retinose Pigmentar

O que é retinose pigmentar (RP)? Uma doença genética que causa degeneração progressiva da retina e perda de visão.

Existe tratamento aprovado para RP no Brasil? Ainda não aprovado oficialmente, mas o Luxturna® está em fase de regulamentação.

Qual terapia já foi aprovada internacionalmente? O Luxturna®, para mutações no gene RPE65, aprovado pela FDA e EMA.

Quais terapias estão em pesquisa? Optogenética, células-tronco, edição genética (CRISPR) e implantes com IA.

O Brasil participa de alguma pesquisa? Sim. Universidades brasileiras estudam o uso de endocanabinóides com efeitos neuroprotetores.

Há chance de recuperação total da visão? Não. Os tratamentos visam preservar ou restaurar parcialmente a visão funcional.

Dispositivos eletrônicos ajudam em estágios avançados? Sim. Implantes como o Argus II oferecem percepção visual parcial em casos de cegueira.

Terapias experimentais estão acessíveis no Brasil? Ainda não. A maioria só está disponível por meio de ensaios clínicos ou fora do país.

O teste genético é importante? Sim. Ele identifica a mutação e define a elegibilidade para terapias específicas

A retinose pigmentar é uma das doenças oculares hereditárias mais devastadoras. Ela afeta principalmente os fotorreceptores da retina, bastonetes e cones, resultando em perda de visão periférica, dificuldades noturnas (nictalopia) e, em estágios mais avançados, na perda da visão central.

Afeta cerca de 1 em cada 4.000 pessoas no Brasil. Por muitos anos, essa condição foi considerada intratável. No entanto, os últimos cinco anos marcaram uma revolução em tratamentos experimentais e regulamentados, com potenciais aplicações clínicas no país. Continue a leitura para saber as últimas noticias ou entre em contato via WhatsApp para falar com um dos nossos especialistas.

Sua visão merece atenção especializada. Agende agora sua consulta online e esclareça todas as dúvidas sobre a retinose pigmentar com quem entende do assunto.

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Terapia Gênica: Luxturna® e a Revolução no Tratamento da RP

O que é o Luxturna®?

O Luxturna® (voretigene neparvovec) é uma terapia gênica inovadora desenvolvida para tratar pacientes com RP causada por mutações bialélicas no gene RPE65.

Aprovado pela FDA em 2017 e posteriormente por outras agências reguladoras, incluindo a EMA na Europa, o Luxturna® representa um marco na medicina regenerativa.

Como Funciona?

O tratamento envolve a introdução de uma cópia funcional do gene RPE65 nas células do epitélio pigmentar da retina por meio de um vetor viral adeno-associado (AAV2).

Isso permite que as células retomem a produção de uma proteína essencial para o ciclo visual, melhorando a função dos fotorreceptores.

Disponibilidade no Brasil

Atualmente, o Luxturna® está em processo de regulamentação e introdução no Brasil. A expectativa é que, uma vez aprovado, o tratamento seja incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir acesso mais amplo aos pacientes elegíveis.

Terapia Gênica
Imagem Ilustrativa

Terapias Emergentes: Novas Fronteiras no Tratamento da Retinose Pigmentar

A busca por soluções inovadoras para a retinose pigmentar tem impulsionado o surgimento de terapias experimentais que prometem ir além da abordagem convencional.

No Brasil e no mundo, três frentes de pesquisa vêm se destacando: optogenética, células-tronco e a modulação do sistema endocanabinóide.

Cada uma atua de maneira distinta sobre a retina degenerada, com objetivos que variam entre retardar a progressão da doença e restaurar parcialmente a visão funcional.

Abaixo, veja um comparativo entre as três abordagens mais promissoras:

Terapia Mecanismo de Ação Estágio Atual Potencial no Brasil
Optogenética Introduz proteínas sensíveis à luz nos neurônios retinianos Ensaios clínicos em fase 2 Promissora, mas exige tecnologia avançada
Células-tronco Substituição de fotorreceptores perdidos por células derivadas de iPSCs Estudos pré-clínicos e iniciais Interesse crescente em universidades e institutos
Endocanabinóides Modulação da neuroinflamação e proteção de células retinianas Estudos com modelos animais Pesquisado ativamente por instituições brasileiras

Essas frentes indicam um caminho multidisciplinar no enfrentamento da retinose pigmentar. O futuro da terapêutica da RP dependerá da integração entre biotecnologia, oftalmologia e políticas públicas voltadas à inovação em saúde visual.

Desafios e Perspectivas Futuras

Acesso e Custo

Um dos principais desafios no tratamento da RP é o alto custo das terapias avançadas, como o Luxturna®, que pode ultrapassar US$ 850.000 por tratamento bilateral.

A inclusão dessas terapias no SUS e a negociação de preços com fabricantes são essenciais para garantir o acesso equitativo aos pacientes brasileiros.

Infraestrutura Especializada

A implementação de terapias avançadas requer infraestrutura especializada e profissionais treinados. Investimentos em centros de excelência e programas de capacitação são fundamentais para a adoção bem-sucedida dessas terapias no país.

Avanços Tecnológicos

O avanço contínuo da tecnologia, incluindo a edição genética com CRISPR-Cas9 e o desenvolvimento de dispositivos de estimulação elétrica, promete expandir ainda mais as opções de tratamento para a RP.

Ensaios clínicos em andamento estão avaliando a segurança e eficácia dessas abordagens, com resultados promissores.

Os avanços no tratamento da retinose pigmentar oferecem uma nova esperança para pacientes e profissionais de saúde no Brasil.

Terapias inovadoras, como o Luxturna®, a optogenética e o uso de células-tronco, estão transformando o panorama do tratamento da RP. No entanto, desafios como o alto custo e a necessidade de infraestrutura especializada ainda precisam ser superados.

Com investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e políticas públicas, o Brasil pode liderar na adoção dessas terapias e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes com retinose pigmentar.

FAQ: Perguntas Frequentes sobre Retinose Pigmentar

Diagnóstico e Avaliação

  1. Quais exames são utilizados para diagnosticar a retinose pigmentar?
    Exames como eletrorretinograma (ERG), campo visual, tomografia de coerência óptica (OCT) e testes genéticos são comuns.
  2. A retinose pigmentar pode ser confundida com outras doenças oculares?
    Sim, especialmente em estágios iniciais. Por isso, é importante uma avaliação detalhada por um especialista.
  3. Existe forma de prever a progressão da doença?
    A progressão varia conforme o tipo genético e outros fatores individuais. Testes genéticos e acompanhamento clínico ajudam na previsão.
  4. A retinose pigmentar afeta ambos os olhos igualmente?
    Geralmente sim, mas a gravidade pode diferir entre os olhos.
  5. É possível detectar a doença em recém-nascidos?
    Raramente. Os sintomas geralmente aparecem na infância ou adolescência.

Sintomas e Complicações

  1. A retinose pigmentar causa dor nos olhos?
    Não é comum. A doença geralmente é indolor.
  2. A perda de visão é constante ou ocorre em surtos?
    A perda de visão é progressiva e contínua ao longo do tempo.
  3. Pessoas com retinose pigmentar podem desenvolver outras doenças oculares?
    Sim, como catarata e edema macular cistóide.
  4. A retinose pigmentar afeta a percepção de cores?
    Sim, especialmente em estágios avançados, devido à degeneração dos cones.
  5. A fotofobia é um sintoma comum?
    Sim, sensibilidade à luz pode ocorrer em alguns pacientes.

Tratamentos e Pesquisas

  1. Existe algum tratamento aprovado no Brasil?
    Atualmente, não há tratamentos aprovados especificamente para retinose pigmentar no Brasil.
  2. Terapias genéticas estão disponíveis para todos os tipos de RP?
    Não. Atualmente, terapias como o Luxturna® são específicas para mutações no gene RPE65.
  3. Suplementos vitamínicos ajudam no tratamento?
    Alguns estudos sugerem que a vitamina A pode retardar a progressão, mas deve ser usada com cautela e sob supervisão médica.
  4. Dispositivos eletrônicos podem auxiliar na visão?
    Sim, dispositivos de baixa visão e implantes retinianos, como o Argus II, podem ajudar em casos avançados.
  5. Há pesquisas em andamento no Brasil?
    Sim, instituições brasileiras estão envolvidas em pesquisas sobre terapias genéticas e uso de células-tronco.

Aspectos Genéticos e Hereditariedade

  1. A retinose pigmentar é sempre hereditária?
    Na maioria dos casos, sim. É causada por mutações genéticas herdadas.
  2. Quais são os padrões de herança da RP?
    Autossômica dominante, autossômica recessiva e ligada ao cromossomo X.
  3. Testes genéticos são recomendados para familiares?
    Sim, especialmente para aconselhamento genético e planejamento familiar.
  4. Portadores assintomáticos podem transmitir a doença?
    Sim, especialmente em casos de herança recessiva ou ligada ao X.
  5. Mutação de novo pode causar RP?
    Sim, embora seja menos comum, mutações espontâneas podem ocorrer.

Qualidade de Vida e Adaptação

  1. Pessoas com RP podem trabalhar normalmente?
    Depende do estágio da doença e do tipo de trabalho. Adaptações e tecnologias assistivas podem auxiliar.
  2. É possível dirigir com retinose pigmentar?
    Em estágios iniciais, pode ser possível, mas é essencial avaliação médica regular.
  3. Quais recursos estão disponíveis para auxiliar na mobilidade?
    Cães-guia, bengalas, aplicativos de navegação e treinamentos de orientação e mobilidade.
  4. A tecnologia pode ajudar na leitura e comunicação?
    Sim, leitores de tela, lupas eletrônicas e softwares de reconhecimento de voz são úteis.
  5. Grupos de apoio são recomendados?
    Sim, oferecem suporte emocional e compartilham experiências e estratégias de adaptação.

Prevenção e Cuidados

  1. Há formas de prevenir a retinose pigmentar?
    Não, por ser uma condição genética, não há prevenção conhecida.
  2. O uso de óculos escuros é benéfico?
    Sim, protege contra a luz ultravioleta e pode retardar a progressão da doença.
  3. Alimentação influencia na progressão da RP?
    Uma dieta equilibrada pode auxiliar na saúde ocular, mas não há evidências conclusivas sobre retardar a RP.
  4. Exercícios físicos são recomendados?
    Sim, promovem bem-estar geral, mas devem ser adaptados conforme a capacidade visual.
  5. Consultas regulares com oftalmologista são necessárias?
    Sim, para monitorar a progressão e ajustar tratamentos conforme necessário.

Quer saber se você ou um familiar pode estar desenvolvendo retinose pigmentar? Agende uma consulta com nossos especialistas e receba orientação segura e personalizada.

Revisado pelo: Médico Oftalmologista Dr. Aron Barbosa Caixeta Guimarães -CRM-SP: 129158

Fontes:

https://www.scielo.br/j/rbof/a/pCDPx3BQXZJ4JsBMYFqCQtg/

https://www.gov.br/cnpq/pt-br/assuntos/noticias/pesquisa-do-dia/pesquisa-apoiada-pelo-cnpq-pode-contribuir-para-avanco-no-tratamento-da-retinose-pigmentar

https://www.uff.br/01-12-2022/pesquisa-na-uff-inova-ao-estudar-canabinoides-no-tratamento-de-doenca-rara-que-pode-levar-a-cegueira/

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