Pode refazer a cirurgia refrativa?

A cirurgia refrativa é uma solução eficaz para corrigir problemas de visão como miopia, hipermetropia e astigmatismo. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar uma segunda intervenção para ajustar ou melhorar os resultados.

  • Posso refazer a cirurgia refrativa? Sim, desde que a córnea tenha espessura suficiente e a saúde ocular permita.
  • Quais são os riscos de uma segunda cirurgia? Podem incluir ectasia, olho seco, infecções e complicações no flap.
  • Qual técnica é mais segura para reoperação? Depende do caso; LASIK pode ser mais simples, mas PRK e SMILE também são opções.
  • O que é necessário antes da reoperação? Exames detalhados para avaliar a córnea, estabilidade do grau e saúde ocular geral.
  • Existem alternativas à nova cirurgia? Sim, como lentes intraoculares, lentes de contato rígidas ou óculos personalizados.

Este artigo explora todas as possibilidades, condições e riscos associados à repetição da cirurgia refrativa. Continue a leitura para entender tudo sobre o assunto.

Quando a Segunda Cirurgia Refrativa é Indicada?

A necessidade de uma segunda cirurgia refrativa pode surgir devido a diversos fatores:

  • Grau residual significativo: quando a primeira cirurgia não corrige completamente o erro refrativo.
  • Regressão do grau: com o tempo, pode haver uma leve perda dos resultados obtidos inicialmente.
  • Alterações na visão relacionadas à idade: como o desenvolvimento da presbiopia.
Pode refazer a cirurgia refrativa
Imagem Ilustrativa

É fundamental que o paciente apresente estabilidade refrativa e boa saúde ocular para ser considerado apto a uma nova intervenção.

Avaliação Pré-Operatória: Critérios Essenciais

Antes de decidir por uma segunda cirurgia refrativa, o oftalmologista realizará uma série de exames para avaliar:

  • Espessura corneana (paquimetria): a córnea deve ter espessura suficiente para suportar uma nova ablação.
  • Topografia corneana: identifica irregularidades que possam contraindicar a cirurgia.
  • Estabilidade do grau: o erro refrativo deve estar estável por, pelo menos, 12 meses.
  • Saúde ocular geral: ausência de doenças como ceratocone, glaucoma ou catarata.

Técnicas Cirúrgicas e Suas Implicações na Reoperação

LASIK

No LASIK, é criado um flap na córnea que pode ser reaberto em uma segunda cirurgia, facilitando o procedimento. No entanto, é essencial avaliar a integridade do flap e a espessura residual da córnea.

refazer a cirurgia refrativa
Imagem Ilustrativa

PRK

A técnica PRK remove o epitélio corneano, o que pode levar a uma cicatrização mais intensa. Em reoperações, há maior risco de haze corneano, uma opacidade que pode afetar a visão.

Para minimizar esse risco, utiliza-se a mitomicina C durante o procedimento.

SMILE

A técnica SMILE é menos invasiva e preserva mais a estrutura corneana. No entanto, a reoperação pode ser mais complexa, exigindo técnicas alternativas como PRK ou LASIK.

Riscos Associados à Segunda Cirurgia Refrativa

Embora a cirurgia refrativa seja segura, a repetição do procedimento pode aumentar certos riscos:

  • Ectasia corneana: afinamento progressivo da córnea que pode levar à deformação.
  • Olho seco: a segunda cirurgia pode agravar a produção lacrimal reduzida.
  • Infecções: o risco de infecção aumenta com múltiplas intervenções.
  • Complicações no flap (no caso do LASIK): deslocamento ou má cicatrização.

Alternativas à Reoperação

Para pacientes que não são candidatos à segunda cirurgia refrativa, existem alternativas:

  • Lentes intraoculares fácicas: implantadas sem remover o cristalino natural.
  • Lentes de contato especiais: como as rígidas gás-permeáveis para casos de irregularidades corneanas.
  • Óculos com lentes personalizadas: projetadas para corrigir aberrações específicas.

Cuidados Pós-Operatórios: Maximizar os Resultados

Após a segunda cirurgia refrativa, é crucial seguir rigorosamente as orientações médicas:

  • Uso de colírios prescritos: para prevenir infecções e inflamações.
  • Evitar coçar os olhos: para não deslocar o flap ou interferir na cicatrização.
  • Proteger os olhos da luz intensa: utilizando óculos escuros.
  • Acompanhar regularmente com o oftalmologista: para monitorar a recuperação.
pós cirurgia refrativa
Imagem Ilustrativa

Refazer a cirurgia refrativa é uma possibilidade real, mas que requer uma avaliação criteriosa e individualizada.

A decisão deve ser tomada em conjunto com um oftalmologista experiente, considerando todos os fatores envolvidos.

Contar com a experiência do Dr. Aron Guimarães, referência em Oftalmologia com formação de excelência e reconhecimento internacional, é essencial para orientar de forma segura e eficaz qualquer decisão relacionada à repetição da cirurgia refrativa.

Esclarecendo as Principais Dúvidas de Quem Considera Refazer a Cirurgia Refrativa

1. Existe um limite de quantas vezes a cirurgia refrativa pode ser feita?

Sim. A quantidade de tecido corneano disponível limita o número de reoperações. Cada intervenção remove uma parte da córnea e, a partir de um ponto, torna-se arriscado realizar novas correções.

2. Quanto tempo após a primeira cirurgia posso considerar uma nova?

Geralmente, é necessário esperar pelo menos 6 a 12 meses para avaliar a estabilidade refrativa e a cicatrização completa antes de considerar uma reoperação.

3. Há diferença de custo entre a primeira cirurgia e a reoperação?

Sim. A reoperação tende a ser mais complexa e pode envolver custos adicionais, principalmente se forem necessárias técnicas diferentes ou exames mais detalhados.

4. A cirurgia refrativa pode ser refeita se eu tiver outras condições oculares, como catarata ou glaucoma?

Pacientes com condições como catarata, glaucoma ou ceratocone geralmente não são candidatos à reoperação refrativa. Nesses casos, outras abordagens são consideradas.

5. Os resultados da segunda cirurgia são tão bons quanto os da primeira?

Depende do caso. Se a indicação for bem planejada e a execução cuidadosa, os resultados podem ser excelentes. Porém, as chances de complicações aumentam ligeiramente em reoperações.

6. O tempo de recuperação é diferente na segunda cirurgia?

Sim. A recuperação pode ser mais demorada, especialmente se a técnica utilizada for diferente da primeira, como no caso do PRK, que exige cicatrização epitelial.

7. Existem exames adicionais específicos para reoperações?

Sim. Além dos exames convencionais, podem ser solicitadas paquimetria ultra-sônica de alta precisão, aberrometria personalizada e tomografia corneana detalhada.

8. É possível fazer uma segunda cirurgia refrativa com tecnologia a laser mais avançada que a primeira?

Sim. Tecnologias mais recentes podem ser usadas na reoperação, proporcionando maior precisão e segurança.

9. Quem fez cirurgia refrativa há muitos anos pode refazê-la hoje?

Em muitos casos, sim. A tecnologia evoluiu e, se a córnea permitir, é possível realizar a correção com métodos mais modernos e seguros.

10. Como a idade influencia a decisão de refazer a cirurgia refrativa?

A idade é um fator relevante. Pacientes acima de 40 anos podem precisar considerar a presbiopia (vista cansada) e, nesses casos, a cirurgia refrativa pode ser combinada com outras abordagens, como a lente intraocular multifocal.

Revisado pelo: Médico Oftalmologista Dr. Aron Barbosa Caixeta Guimarães -CRM-SP: 129158

Compartilhe

Mais posts

cirurgia refrativa com olho seco

Quem tem olho seco pode fazer Cirurgia Refrativa?

ÍndiceO Que é a Cirurgia Refrativa?Entendendo a Síndrome do Olho SecoRelação entre Olho Seco e Cirurgia RefrativaAvaliação Pré-OperatóriaContraindicaçõesCuidados Pós-OperatóriosAlternativas à Cirurgia RefrativaAtendimento Especializado com Dr.

Lasik ou PRK

LASIK ou PRK: Qual a melhor?

ÍndiceTire suas dúvidas sobre a Cirurgia Refrativa com nossa equipe!Panorama Atual da Cirurgia Refrativa a Laser no BrasilO que é a Cirurgia LASIK?O que é

logo-final.png

Entre em contato e agende sua consulta!